sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Quem é vivo sempre aparece. Não morra!

Sumiu. Não brigamos, mas ele sumiu. Não terminamos, mas ele sumiu. Não tínhamos uma linda história, e ele não era o homem da minha vida também, assim espero. Para ser sincera, mal nos conhecíamos. Mas ele sumiu, e mesmo assim doi em mim. Por favor, Deus, quando eu estiver me sentindo demais e vier alguém me lembrar que eu não sou merda nenhuma, pelo menos mande um sinal, sei lá. Um aviso como nas novelas: "é a última semana", se me permitem a intertextualidade. Pago pela minha ânsia de viver, de gostar, mesmo que esta não me seja mais vital. Gosto por prazer, não por amor. Gosto por gostar. Gosto de bocas, braços, línguas, arranhões, não de frases bonitas, romantismo e planos. Gosto do agora e por isso o sumisso não me devora mais. Mas doi, nunca deixa de doer. Nem que seja por egoísmo, por promiscuidade, por egocentrismo: a ausência de algo ou alguém sempre doi, mesmo que não doa para sempre. Hoje me encanto pelas pessoas sem me encantar. Um encanto perneta, meia boca, de quem sabe que o encantamento é o primeiro passo para a decepção. Vejo a minha frente, em quase todos os homens, a possibilidade de algo bom, mas não mais vejo em um apenas a possibilidade de algo eterno. Tornei-me gelada para o "para sempre", mas estou em ebulição para o agora. Tento ser neutra, tento ser imparcial com meus sentimentos. Desculpa se te decepcionei não sendo aquilo que você pensou que eu era. Você não é o primeiro. Estou calejada para isso. Durante dois anos me prepararam para estar calejada para isso. Presumo eu, que o primeiro foi um drogado que se decepcionou por eu não ser algo que ele pudesse fumar, cheirar, ou injetar. Mas enfim, desculpa de qualquer modo. Eu, mais do que ninguém, sei como é ruim não serem o que nós gostaríamos que fossem. Eu mesma, não sou o que sempre esperei ser. Sou alguém que hoje escreve de bocas, e não de beijos. Sou alguém que hoje escreve de mãos, não de abraços. Sou alguém que hoje escreve de tesão, não de amor. Não era isso que eu esperava, mas foi isso que eu me tornei. Não esperava te conhecer, mas conheci. Não esperava manter contato, mas mantive. Por isso, segue a lógica: espero que você seja apenas mais um que sumiu, entre tantos, mas você não é.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Palavras apenas, palavras pequenas

Dizem que a única forma de não se decepcionar com alguém é não esperando nada do mesmo, mas vamos ser sinceros: a gente sempre tem uma expectativa muito grande perante quem a gente gosta. É algo instintivo, invonlutário, não tem nada haver com falta de auto-realização. O fato é: decepção faz parte. As pessoas tem uma grande mania de posarem de corretas, de companheiras, de as que sabem tudo e que elas sim, tem o maiores problemas, as maiores diversões, os maiores amores e todos os outros superlativos possíveis. É assim com todo mundo. O que a gente realmente aprende com o passar do tempo, e claro, com porradas que a gente toma, não é não se importar, pois sempre doi da mesma forma. A gente aprende a calar e engolir tudo que implora para ser posto para fora. É muito difícil assumir o comportamento errado, a ausência de companherismo a quem realmente merece, a ignorância, a importância alheia, não por maldade, por natureza, e não há nada mais imbecil do que nadar com uma canoazinha contra a corrente natural. Calar economiza palavras ditas inutilmente, desgaste excessivo e irritação, portanto, ser muda na maioria das vezes faz bem. Calar não significa ausência de argumentos, de sabedoria, de razões, muito pelo contrário, só pessoas muito bem preparadas conseguem dizer o realmente básico e impactante. Calar não significa engolir sapos e sim, não transformar sapos em leões. Deixá-los apenas assim como realmente são: sapos. Leões são animais selvagens e viver com algo selvagem dentro de você significa se auto-destruir. Calar não significa permitir, entender ou concordar com o comportamento alheio, e sim, com o seu próprio. O mundo mau, diferente dos de contos de fadas, sempre existiu e cabe a nós calarmos tudo aquilo que grita dentro de nosso ser para que o eco não seja algo muito pior. Se calar por algo que sabemos que será inútil perante nossas palavras não é fácil, pois precisamos aliviar momentaneamente nossa dor, raiva e revolta. Precisamos mostrar o quanto aquilo nos incomoda e o quanto não mereciamos tal fato. Se fazer de vítima, assim como se calar, é algo instintivo, invonlutário e não tem nada haver com falta de auto-realização. Analizando friamente e generalizando todas as situações possíveis, é quase uma certeza que tudo que é realmente essencial não é fácil, portanto, deixo assim, subentendido o sentido geral do texto e chego ao fim com a teoria de sua gênese: palavras demais são sintomas de pessoas sem opiniões sólidas. Me calo por mim, me calo pela minha paz de espírito. Não por falta de vontade.

Beeeijos =)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Greenpeace, Emotionpeace

E no meio de tanta violência, de tantas armas e de tantas balas perdidas, eu percebo, mais a cada dia, que o verdadeiro perigo do mundo são as próprias pessoas. Ao invés de usarmos coletes especiais, deveríamos blindar nossas almas e nossos corações. A vida é delicada, mas realmente vulneráveis são os nossos sentimentos. Todo estão muito preocupados em não desperdiçar água, em poupar energia, em preservar o meio ambiente .. Por que não podemos, então, não desperdiçar, poupar e preservar o que sentimos? As nossas lembranças, as nossas saudades. Cada um de nós vem ao mundo com uma língua própria e é inocente demais pensarmos que qualquer um poderá decifrá-la. Dias, semanas, meses, anos, séculos passam e entre tantas guerras em nome de Deus e destruição em nome do progresso, eu continuo com essa coisa pré-histórica no meio do peito. Antiga demais para ser lembrada e moderna demais para ser entendida. Carrego comigo pessoas que existem, mas que eu própria moldei. Pessoas que se assustam com o que poderiam ser nesse mundo que construí. Pessoas que a todo momento querem ir embora desse mundo que me foi imposto. Levo comigo a saudade do que existiu somente dentro de mim e que nem por isso é menos real, a vontade de seguir em frente, mas querendo retroceder. Sinto-me em um tiroteio de emoções e volto a ser o que talvez nunca deixei e deixe de ser. Volto para debaixo das minhas cobertas e apenas, com os cílios um pouco molhados, ou não, fecho meus olhos. Aceito o que me é dado, aceito a vida que deve continuar seu curso natural. A vida continua, sempre continua.

domingo, 16 de outubro de 2011

TROTE TUDO DE BLOG 2011 =)




Bom, tá ai a "pose de deusa", primeira parte do trote das calouras do Tudo de Blog 2011 (vergonha MÁXIMA! hahaha). Vi agora que tem a segunda parte e que por acaso é para amanhã! :O Me desculpem, sinceramente, se eu não conseguir cumprir mas estou estudando freneticamente D:

Beijos, indo pra missa :*

sábado, 15 de outubro de 2011

A matemática dos homens

Eu não espero mais o seu telefonema. O meu coração não dispara mais quando o telefone toca, a minha mente não fantasia mais as suas desculpas e eu não mais forço uma voz fininha num esperançoso "Alô?". Eu não forço mais nada. Eu não forço mais a voz, eu não forço mais o meu cabelo ondulado, eu não forço mais a barriga pra entrar na calça 36, eu não forço mais o meu orgulho, eu não forço mais o meu jeito para este ser aprovado. Eu não forço mais nada. Por forçar demais, eu forcei, sem querer, que você fosse para longe. Por me abaixar demais, você foi impulsionado tão pra cima que voou. Voou para um lugar que fica muito longe do meu alcance. Por te dar tanta autonomia com medo de te perder, eu te perdi por você ser autônomo demais. A grande verdade é que eu nunca soube lidar com você, nem com nenhum outro homem. Nós nunca somamos um ao outro, eu sempre me subtrai para dar espaço de você ser o que queria, fazer o que queria, e principalmente, me ter quando queria. Mas eu juro, foi só por te querer demais. Por te querer demais, eu nutri todo esse tempo dentro de mim a possibilidade de você voltar, sem por na balança o custo x benefício. Não, eu não quero que você volte. Eu não quero mais me anular, eu quero é ir somando muitos sorrisos, elogios, e alegrias por ai, eu quero soltar o meu cabelo e me sentir num comercial de xampu mesmo com todo mundo dizendo que eu devia ter feito a maldita (ok, bendita algumas vezes) chapinha, eu quero por a minha calça 38 (tá bom, 40 as vezes) e me sentir a mulher mais sexy do mundo, e principalmente, eu quero sentir que é verdade. Esse papinho de que "o que os olhos não veem, coração não sente" é verdade entre aspas. A grande verdade sem aspas, meu querido, é que o que os olhos não veem, a vida esfrega na nossa cara, e eu fico sempre com essa cara de idiota quando constato que você é mais idiota ainda e nunca vai assumir que o que realmente nos levou ao fim foram duas coisas: falta de vontade e falta de um homem de verdade. Pronto, falei. Você foi um frouxo. Eu não quero mais um frouxo do meu lado e nem quero mais afrouxar essa banca toda que eu boto de durona com os seus beijinhos no pescoço, eu não quero mais ter essa sensação de incompetência quando você é incompetente e não consegue concluir as suas responsabilidades, me deixando em profunda decepção, eu não quero mais ser o homem da relação. NÃO! Eu sou uma menininha! Eu uso vestido, eu faço francesinha, eu sou fofinha, eu tenho cabelo grande, eu sou inteligente e outros tantos adjetivos que significam que eu que mereço receber aquela mensagem que adorou o cinema! Esse é o grande problema quando você se anula demais: você vira um zero, e o zero não significa nada além de ausência. Ausência quando o que você mais queria era tá agarradinha, ausência quando ele está na presença dos amigos, ausência dele na maioria das datas importantes e lugares, ausência de um sentimento de verdade. Eu não nasci para ser zero, muito menos número negativo por isso, simplifiquei a nossa relação: cortei você e tudo relacionado a você com todos os outros homens que vieram antes de você. Afinal, a gente não aprende que termos iguais podem ser cortados? De você não a nada a ser esperado, nem desesperado.